segunda-feira, 16 de março de 2009

Conselho Mundial deve votar mudança nos pontos da Fórmula 1

O site da revista "Autosport" revelou que o Conselho Mundial deve, sim, votar nesta terça-feira a proposta feita pela Fota (Associação de Equipes da F-1) para mudar o sistema de pontuação da categoria.

Na semana passada, Richard Woods, porta-voz da FIA, afirmou que o projeto ainda não havia sido enviado para a entidade.

A intenção de mudança foi anunciada pela Fota no começo do mês, quando os membros se reuniram em Genebra para discutir esse e outros pontos que deveriam ser votados pelo Conselho.

O objetivo do projeto é aumentar a diferença de pontos entre os oito primeiros colocados. Pelo novo sistema, o primeiro receberia 12 pontos, o segundo, nove, o terceiro, sete e do quarto ao quinto seguiria a ordem de 5-4-3-2-1.

Deste modo, a diferença entre o primeiro e o segundo seria de três pontos _não de dois, como o atual sistema_ e entre o terceiro e o quarto, de dois _atualmente apenas um ponto os separa.

Outras propostas da Fota também devem ser votadas na quarta. Dentre elas, a de maior destaque _e que, como os pontos, também seria implementada já neste temporada_ é o corte radical de custos, que inclui restrição no uso do túnel de vento e do CFD (Estudo Aerodinâmico em Computador) e limitação de giros do motor para 18 mil rotações por minuto.

Dani Pedrosa ainda é dúvida para a abertura do Mundial de Moto GP

Daniel Pedrosa se recupera bem da cirurgia que sofreu em decorrência de uma queda sofrida nos testes coletivos do Qatar. O piloto da Honda teve problemas no joelho e no pulso. Ainda não há confirmação, mas ele deve correr na abertura do Mundial - no 12 de abril.

"Sinto-me bem", falou o espanhol. "Estou progredindo em ritmo normal e encarando as coisas com muita paciência. Estou, ainda, a duas semanas de começar a dobrar meu joelho", disse.

"Gostaria de estar em forma para treinar mais, mas tenho de encontrar outro jeito para preparar-me. O objetivo é o mesmo: tentar estar na primeira corrida", falou.

A MotoGP fará testes coletivos em Jerez de la Frontera, na Espanha, no final deste mês de março. Já está certo de que Pedrosa não trabalhará no desenvolvimento da Honda. A prova de abertura da temporada 2009 será no dia 12 de abril - no Qatar.

Gil de Ferran pensa seriamente em retornar para a F-Indy

Gil de Ferran, atualmente dono da escuderia De Ferran Motorsports na American Le Mans Series (ALMS), pretende no futuro expandir suas operações para a Fórmula Indy. O piloto/empresário confirmou isso para a revista especializada Autosport.

"Estamos analisando", disse Gil. "Faria todo sentido, porque tendo dois programas nós teríamos uma economia em escala. E isso nos faria crescer como equipe em vários aspectos", falou.

"Pensamos seriamente nisso. Mas só faremos se realmente fizer sentido para nós e conseguirmos uma equipe forte", continuou.

Vencedor das 500 Milhas de Indianápolis em 2003, Gil de Ferran não descarta competir nessa prova especificamente mais uma vez. Porém não gostaria de voltar a correr em monopostos. "Não busco ser novamente um piloto da Indy", garantiu.

Na próxima semana, a Gil de Ferran estreia em sua segunda temporada nas ALMS com a disputa das 12 Horas de Sebring. Gil correrá com um modelo Acura, na classe LMP1, ao lado do francês Simon Pagenaud e do neozelandês Scott Dixon.

Formula Truck Ford testa 'garotos' no circuito de Guaporé

A equipe da DF Motorsport, na última segunda-feira, dia 9, testou os pilotos Yuri Alves e Cláudio Roda que aceleraram os caminhões Ford no circuito gaúcho de Guaporé -- local da primeira corrida da temporada 2009 da Fórmula Truck no domingo (8).

Foram testes para o aperfeiçoamento do equipamento e também de adaptação dos novatos a categoria. "Os meninos andaram bastante, o teste foi muito proveitoso para eles, viraram tempos muito próximos um do outro", declara o chefão Djalma Fogaça.


"Mas, por enquanto, nem estamos dando ênfase aos tempos e sim deles terem um contato com o truck, descobrirem suas reações e limitações", disse Fogaça. "O Adalberto Jardim também testou no meu caminhão e ficou bastante satisfeito com o que temos em mãos atualmente".

"Mas o que me deixa realmente feliz é ver estes dois jovens, tanto o Cláudio como o Yuri se dedicando e mostrando todo o seu potencial, tenho muita esperança neles", encerra Fogaça. A próxima etapa da temporada acontece no dia 26 de abril no autódromo de Eusébio, na Grande Fortaleza, no Ceará.

Novo presidente da CBA dará incentivo à formação de novos pilotos no Brasil

Aos 51 anos, Cleyton Pinteiro assume cargo com o desafio de fomentar categorias de base de monopostos e o kart regional

Um novo futuro para o automobilismo brasileiro. Esta é a promessa de Cleyton Pinteiro, de 51 anos, novo presidente da Confederação Brasileira de Automobilismo (CBA), que tomou posse nesta segunda-feira, no Rio de Janeiro. O dirigente prometeu especial atenção para as categorias de base do esporte, principalmente ao kart e categorias de monopostos.

O dirigente recebeu o GLOBOESPORTE.COM para um papo na sede da CBA, localizada no bairro da Glória, Zona Sul do Rio de Janeiro. Com uma diretoria formada por pessoas ligadas ao automobilismo, como Ingo Hoffmann, Paulo Gomes, Felipe Giaffone e Binho Carcasci, Pinteiro quer preencher a lacuna entre o kart e a Fórmula 3 no desenvolvimento de pilotos no Brasil. Confira abaixo os melhores momentos da entrevista com o novo presidente da CBA.

História no automobilismo:

"Milito no automobilismo há aproximadamente 35 anos. Iniciei empurrando o kart do meu irmão. Achei aquilo bonito e passei a ser piloto. Sempre pensava no pessoal que montava a estrutura para correr e, no dia em que parasse, iria para o outro lado do muro. Fui piloto, dirigente de clube, presidente de federação, diretor da CBA, vice-presidente da CBA. O automobilismo está no meu sangue, adoro isso e queria dar a minha contribuição nesses quatro anos na presidência da confederação."

Incentivo ao kart:

"O kart é a grande escola. Ele cresceu em nível nacional, mas desapareceu no regional. Quero fazer um trabalho junto às federações para revitalizá-lo, tornando-o mais barato. Hoje ele é caríssimo. Já entrei em contato com os fabricantes para que toda benesse fosse feita para o piloto. O kart brasileiro maior é em São Paulo, todo piloto sonhava em correr lá, e hoje o kartismo regional no estado está acabado. Essas palavras não são minhas, são do presidente da Federação Paulista, que me pediu ajuda. Tenho uma meta que é salvar o kart, e depois as demais categorias de base."

Categorias de base nos monopostos:

"Hoje o piloto sai do kart e se não for para o turismo, acabou. Se ele for rico, vai para a Inglaterra, senão, é fim de carreira. Estamos pensando no pós-kart. Estamos com um projeto muito bom, que é o campeonato entre universidades. A CBA tem 20 carros parados e vamos fazer um contrato com as entidades, com os cursos de mecânica. Daremos um regulamento técnico, os engenheiros mecânicos vão preparar os carros e cada universidade vai adotar um piloto, com no máximo 16 anos e oriundo do kart. Já é um princípio. Uma grande montadora deverá lançar um campeonato de monopostos. Não posso revelar ainda porque é um problema interno, mas o automobilismo brasileiro vai ser premiado com um campeonato em breve."

Papel da CBA na organização dos campeonatos:

"A CBA não é promotora, e sim supervisora da parte técnica-desportiva do automobilismo nacional. Mas faremos o que for necessário, ir a alguma montadora. O monoposto tem de ser ressucitado e a CBA tem a obrigação de brigar por isso. Ela vai procurar quem promove o evento para incentivar, diminuindo taxas. Alguma coisa precisa ser feita. Temos hoje bons pilotos na Fórmula 1, mas não sei se eles têm substitutos."

Mais estados filiados:

"Gostaria muito que ao final do meu mandato todos os estados brasileiros estivessem representados na CBA. Adianto que as federações do Espírito Santo e Sergipe estão pedindo filiação, a de Alagoas também. Acredito que todas elas estarão representadas de forma efetiva, fazendo o automobilismo dentro da realidade local. Não vou querer que um estado pobre faça o mesmo de São Paulo, mas faça um esporte local forte, com novos talentos."

Autódromos no Brasil:

"Na semana que vem estarei em Campo Grande e tenho a promessa de que o circuito será recapeado. No Nordeste, há um compromisso para que a pista de Caruaru fique em condições. Mas para que isso aconteça eu preciso oferecer alguma coisa. Quero que os campeonatos brasileiros sejam realmente brasileiros e não apenas no Centro-Oeste, Sudeste e Sul. Não posso exigir que o cara faça um autódromo e não leve corrida para lá. Falarei com o governo de Goiás porque eles têm um belo autódromo lá e ele está abandonado. A CBA vai procurar quem é o dono para rever isso."

Volta do Brasileiro de Marcas:

"Uma outra novidade é o Campeonato Brasileiro de Marcas, que acabou por causa dos custos. Temos uma crise, mas precisamos ter criatividade. Pedi ao Comitê Técnico Desportivo Nacional (CTDN) para elaborar um regulamento barato, dentro da realidade brasileira. As federações farão campeonatos regionais, e no final do ano, em um final de semana, um brasileiro. Mas tem uma regra: para ele participar do Brasileiro, ele terá de participar de pelo menos 90% do regional. Essa é uma maneira de fortalecer a federação e criar um automobilismo muito forte."

Brawn GP "aterroriza" equipes da Fórmula 1

A Brawn GP é a maior surpresa da pré-temporada do Mundial de Fórmula 1 e já é apontada, até por rivais, como uma das possíveis candidatas a vitórias. No entanto, a escuderia quase não saiu do papel após a Honda não encontrar um comprador para a sua fábrica, em Brakley, no Reino Unido.

Para conseguir "existir", a Honda, que não segue mais na F1, decidiu passar o controle da fábrica de F-1 para Ross Brawn e conta no orçamento com apoio da própria montadora e de um aporte financeiro de Bernie Ecclestone, dono dos direitos da categoria. Mas a equipe sonha com um patrocinador ou a sociedade de uma grande empresa em um futuro próximo.

Com dez dias de existência, a escuderia "aterrorizou" McLaren, Ferrari e BMW ao dominar os testes em Jerez de la Frontera e Barcelona, com Rubens Barrichello e Jenson Button.

Famoso engenheiro da F1, o dirigente britânico é o responsável direto pelo BGP 001. O modelo começou a ser trabalhado ainda pela Honda no meio do ano passado, quando os japoneses decidiram abandonar o desenvolvimento do carro antigo, que não conseguia bons resultados.

Brawn, 54 anos, fez uma parceria de sucesso com o alemão Michael Schumacher, heptacampeão mundial de F1, na Benetton e na Ferrari.

A escuderia teve um contratempo durante a pré-temporada. Sem a Honda, Brawn teve de correr em busca de um novo motor, mas a parceria com a Mercedes-Benz funcionou bem desde os primeiros testes, no dia 6 de março, e deixou inclusive a McLaren, que corre com os motores alemães, para trás.

A Brawn GP, ainda sem patrocínio, já foi acusada por rivais, como o italiano Flavio Briatore, chefe de equipe da Renault, de estar com carro irregular para conseguir patrocinadores, mas o próprio Fernando Alonso desacredita nisso.

Outra aposta da Brawn para esse primeiro ano na categoria é a experiência. Barrichello, 37 anos, é o piloto com maior número de GPs na F1 - 271 corridas disputadas - e o parceiro Button, 29 anos, é apontado como um dos mais arrojados do grid.

Agora a expectativa é se a Brawn GP irá se manter no topo no GP da Austrália, primeira etapa do Mundial de F1, no dia 29 de março.

Ross Brawn garante que desempenho da equipe é real

O ótimo desempenho da Brawn na pré-temporada gerou suspeitas sobre um eventual blefe da equipe para obter patrocinadores. Resumindo: o time estaria testando com um carro abaixo dos 605 kg regulamentares para fazer tempos mais competitivos do que a realidade do modelo BGP 001. Chefe da nova escuderia, Ross Brawn descartou que o ritmo do carro nos treinos seja falso.

- Estou procurando parceiros para longo prazo, não eventuais patrocinadores que desejem comprar um espaço mais barato no carro por causa de bons tempos nos testes - declarou o chefe de Rubens Barrichello e Jenson Button.


Ferrari levanta dúvidas sobre carro da Brawn GP

O desempenho surpreendente da Brawn GP em seus primeiros dias de vida despertou desconfiança até da Ferrari, atual campeã do Mundial de Construtores de Fórmula 1.

Segundo a escuderia italiana, o difusor do carro da equipe do brasileiro Rubens Barrichello merece ser investigado. Antes, o diretor esportivo da Renault, Flavio Briatore também levantou suspeitas sobre a Brawn GP.

"A FIA tem que dissipar qualquer dúvida. Vamos esperar que eles façam isso rápida e claramente", disse o chefe de equipe da Ferrari, Stefano Domenicalli.

Nesta segunda-feira, a Brawn GP voltou a fazer o melhor tempo da sessão matutina em Jerez de la Frontera com Rubens Bariichello.

Pelo que parece a nova equipe chegou e já está incomodando o ego das grandes equipes!

domingo, 15 de março de 2009

Conselheiro geral da Penske afirma que condenação de Hélio Castroneves seria ‘terrível’

Lawrence Bluth diz que a categoria perderia seu ‘piloto mais popular’. Segunda semana do julgamento por sonegação fiscal chega ao fim

“Terrível”. Foi esta a palavra encontrada por Lawrence Bluth, conselheiro geral da Penske, para descrever o efeito de uma possível condenação de Hélio Castroneves para a equipe e para a Fórmula Indy. Arrolado como testemunha pelos advogados de acusação, Bluth participou do julgamento do brasileiro nesta sexta-feira, em Miami.

- Seria terrível perder um dos maiores pilotos do mundo, e provavelmente o mais popular – afirmou Bluth, referindo-se à Penske, que já contratou um substituto temporário para a equipe, o australiano Will Power.

O advogado Matt Axelrod, então, perguntou se a condenação de Castroneves seria ruim para a categoria.

- Não seria uma coisa boa – limitou-se a responder o dirigente.

Aos 33 anos, Helinho é acusado de sonegação de impostos ao lado de sua irmã e empresária, Katucia Castroneves, e do advogado Alan Miller. O montante sonegado passaria de US$ 5,5 milhões. Em caso de condenação, cada um deles pode pegar mais de seis anos de cadeia. A segunda semana do julgamento chegou ao fim nesta sexta-feira.

A defesa do brasileiro alega que ele estava concentrado nas corridas e deixou a parte financeira a cargo de advogados como Miller.

FOTOS: Bruno Senna faz o primeiro teste para as 24 Horas de Le Mans


Bruno Senna andou bem no primeiro teste com um protótipo das 24 Horas de Le Mans


O brasileiro ficou a apenas um segundo do tempo dos titulares da equipe Oreca nos testes em Paul Ricard

Barrichello lidera teste em Jerez; Alonso bate

Muda-se o circuito, mas o desempenho da Brawn GP continua insuperável. Grande destaque dos testes coletivos da Fórmula 1 em Barcelona, durante a última semana, a equipe britânica brilhou na abertura dos treinos de Jerez de la Frontera, neste domingo, com o brasileiro Rubens Barrichello marcando o melhor tempo (1min19s808), quase dois segundos à frente do segundo colocado, Nico Hülkenberg, da Williams. Outro fato marcante da manhã foi uma forte batida de Fernando Alonso, que saiu ileso.

Enquanto os trabalhos de Barcelona contaram pela primeira vez com todas as dez equipes que iniciarão a temporada 2009, os de Jerez estão envolvendo apenas quatro delas: Brawn GP, McLaren, Williams e Renault.

E quem continua levando a melhor é o time sediado em Brackley, que contou com um grande tempo de Barrichello na mais rápida das 69 voltas completadas nesta sexta. Com 1min19s808, o veterano superou por 1s6 Hülkenberg, piloto de testes da Williams.

Curiosamente, o alemão foi o único piloto fora o brasileiro que tentou uma volta rápida. Isso aconteceu porque Alonso perdeu o controle de sua Renault na veloz curva 8 do circuito logo nos seus primeiros giros. Apesar de ter causado muito atraso nas atividades dos franceses, já que o aerofólio dianteiro do carro ficou destruído, a batida do espanhol não passou de um grande susto.

Já o outro competidor que tem participação programada nos testes da Espanha, Lewis Hamilton, nem sequer saiu dos boxes. Até as 13h (horário local), o piloto inglês ainda não havia completado voltas a bordo da McLaren, que espera desta vez deixar a lanterna que ocupou durante quase todos os preparativos em Barcelona.

Confira os tempos desta manhã

1. Rubens Barrichello (BRA/Brawn GP) - 1min19s808 (69 voltas)
2. Nico Hülkenberg (ALE/Williams) - 1min21s414 (42)
3. Fernando Alonso (ESP/Renault) - sem tempo
4. Lewis Hamilton (ING/McLaren) - sem tempo

sexta-feira, 13 de março de 2009

MotoGP: Equipe Honda fará apresentação de modelo 2009

A equipe Honda que conta com os pilotos Daniel Pedrosa e Andrea Dovizioso para a temporada 2009 da MotoGP apresentará o modelo 2009 amanhã na cidade de Madrid.

O espanhol não deverá comparecer ao evento já que se recupera de uma queda nos testes realizados no Qatar. O piloto chegou a demonstrar interesse em participar do evento, mas não foi liderado pelos médicos.

Espera-se que o time faça uma coletiva de imprensa para apresentar as novas mudanças para a moto nesta temporada. Como Pedrosa não estará o foco deve ficar com o italiano Dovizioso que faz sua estreia no time este ano.

Resultados meteóricos da Brawn GP assustam

Em apenas uma semana na pista, a nova Brawn GP ligou o sinal de alerta nas favoritas Ferrari, McLaren, BMW e Renault nesta temporada da Fórmula 1. Com resultados meteóricos, deixando os rivais para trás, a equipe que substituiu a Honda na categoria gerou diversos questionamentos nos altos escalões das poderosas escuderias.

Com uma interrogação na cabeça, chefões como Flavio Briatore já declararam que os tempos surpreendentes não passam de blefe do experiente Ross Brawn e seu time.

"Se você não tem patrocinadores no seu carro (a Brawn é a única das dez equipes que não tem anunciantes ainda), você vem para cá e faz grandes tempos de volta. Do contrário, você foca na preparação da sua máquina".

Brawn rebate as críticas. "Se todos soubessem o quanto de combustível tínhamos, ficariam surpresos. Até mesmo nossa parceira Mercedes não acreditou quando dissemos a eles", disse.

O certo é que a nova equipe liderou os testes realizados em Barcelona na quarta e quinta-feira, com Jenson Button e o brasileiro Rubens Barrichello, respectivamente.

Antes disso, Button já havia surpreendido ao marcar o melhor tempo no primeiro teste da escuderia e se mantido em quarto no primeiro dia, apenas atrás de BMW, Ferrari e Toyota.

Se a Honda ano passado não chegou nem perto do topo, esse ano Button e Barrichello dão sinais de que podem ir à desforra e chocar o mundo do automobilismo a partir do dia 29, em Melbourne, na Austrália.

"Ver um carro competitivo novamente, me entuasiasma realmente. Me sinto renovado de energia. Depois de duas ou três temporadas ruins, volto a ter um pensamento positivo. Voltei para ganhar", afirmou Barrichello, mostrando que a Brawn GP não está para brincadeira.

Após testes, McLaren admite não ter condições de vencer!

A McLaren é a maior decepção dos testes realizados na pré-temporada da Fórmula 1. Mesmo com o atual campeão do mundo no volante, o time britânico não conseguiu sair dos últimos lugares nos treinamentos. A poucos dias da primeira prova, os principais dirigentes da escuderia admitem que o desempenho está abaixo do esperado.

"Fundamentalmente, o carro é bom, foi o que nos disseram os nossos pilotos. Mas atualmente não estamos velozes e nem competitivos para brigar por vitórias. Não atingimos o nível que desejávamos para essa fase", reconheceu Norbert Haug, diretor esportivo da Mercedes, fornecedora de motores da equipe.

Nos testes realizados em Jerez de la Frontera na última quarta-feira, Lewis Hamilton foi o mais lento. No dia seguinte, ele ficou com o oitavo melhor tempo entre os 11 pilotos que testaram.

"Estamos trabalhando duro para resolver os problemas. Vamos continuar com o nosso programa de testes na próxima semana por outros quatro dias. Precisaremos de um pouco de tempo para sermos competitivos", acrescentou o diretor esportivo da McLaren.

Substituto de Ron Dennis no comando da equipe, Martin Whitmarsh também admite que o time deve demorar para conseguir resultados expressivos. No entanto, ele mantém o otimismo.

"Nosso motor Mercedes Benz é forte e vimos isso no ano passado. Várias vezes na história da Fórmula 1 houve equipes que não começaram como esperavam", disse o dirigente.

O novo chefe da McLaren aposta na capacidade de sua equipe técnica para fazer os ajustes necessários no MP4-24. "Estamos trabalhando para resolver os problemas que temos. Os nossos engenheiros colocarão o carro em condições de brigar pelas primeiras colocações", declarou.

quinta-feira, 12 de março de 2009

Indy: Montadoras interessadas em acordo com a categoria.

Cinco montadoras foram anunciadas pela Indy - Honda, Porsche, Volkswagen, Audi e Fiat - elas estão envolvidas nas negociações para fornecer motores para a categoria. As fabricantes faziam parte de um grupo de nove interessadas no projeto que deve ser colocado em prática apenas em 2011.

Terry Angstadt se mostra satisfeita com os progressos realizados até o momento. O grupo das montadoras trabalha para definir alguns aspectos gerais dos propulsores como o combustível a ser usado e as características.

"Temos observado que a Indy tem trabalhado para ajudar a indústria do automobilismo em sua nova era de redução de custos. Estamos desenvolvendo um motor padrão para que todos possam ter as mesmas condições," disse Angstadt.

Formula Truck: Felipe Giaffone vence em Guaporé

Felipe Giaffone (Volkswagen) venceu neste domingo (dia 8) a 1ª etapa do Campeonato Brasileiro de Fórmula Truck - GP Vipal -, no Autódromo Internacional Vitacir Paludo em Guaporé, RS. Giaffone venceu de ponta a ponta, seguido de perto por Roberval Andrade (Scania) e na segunda metade da prova, pelo seu companheiro de equipe Renato Martins (Volkswagen).

Na largada Roberval Andrade assumiu espetacularmente a segunda posição de Valmir Benavides (Volkswagen) em uma manobra pela grama. “Eu me senti apertado e tive que sair o máximo para não bater”, explicou Andrade, que na última volta repetiu a mesma manobra passando ao lado do muro na frente dos boxes.
A disputa na ponta continuou com Felipe Giaffone liderando, Roberval Andrade em segundo, Valmir Benavides em terceiro e uma particular briga entre Wellington Cirino (Mercedes-Benz), Renato Martins e Djalma Fogaça (Ford) pela quarta posição.
Na 11ª volta, Vinicius Ramires fez o S do final do circuito com seu Mercedes-Benz em chamas. O piloto conseguiu sair, mas a distância da equipe de resgate posicionado nos boxes e o percurso de 3.000 metros até o local do acidente, resultaram em um atraso e o incêndio que consumiu o caminhão de Vinicius Ramires.

Fecharam a bandeirada programada para um terço da corrida, Felipe Giaffone em primeiro, seguido de Roberval Andrade, Renato Martins, Valmir Benavides e Wellington Cirino. Na relargada da segunda parte da corrida, Renato Martins conseguiu enfim, tomar a vice-liderança de Roberval Andrade “Foi um páreo duro, mas o Roberval sabia que eu estava mais rápido”, contou Martins na coletiva de imprensa. Na 16ª volta, Cirino entrou nos boxes com problemas no sistema de resfriamento do motor. Tentou voltar depois de um rápido reparo, mas abandonou definitivamente na volta seguinte. Herdou sua posição, o piloto da Ford Djalma Fogaça, que se manteve em quinto para subir ao pódio. Emocionado Fogaça mais uma vez falou de seu último ano no automobilismo e sem perder o jeito de falar sem meias palavras, criticou bastante Wellington Cirino que segundo ele, guia olhando no espelho retrovisor dificultando ser ultrapassado. “Acho que o Cirino deveria ser punido pela direção de prova”, disparou Djalma Fogaça.

Mais dois acidentes fortes foram registrados na prova de Guaporé, com Danilo Dirani e Débora Rodrigues no mesmo ponto da pista, saída da curva do radiador e também pelo mesmo motivo, estouro do pneu dianteiro. Além do calor excessivo, estava visível a má condição do asfalto do circuito de Guaporé. "Eu não corro mais aqui, se não arrumarem esse asfalto”, declarou Débora Rodrigues, que escapou ilesa de um acidente com imagens impressionante mostrado pela TV.
As estréias programadas para a prova de Guaporé não tiveram um histórico feliz. Na verdade, os dois estrangeiros Gaston Mazzacane, argentino e Egon Allgauer, austríaco, nem formaram o grid. Mazzacane destruiu seu Mercedes-Benz nos treinos de sexta-feira e Allgauer teve um problema de motor do seu MAN no sábado, impossível de ser reparado.

A VOLTA DO SHOW COM OS PACE TRUCK

A volta do show com os Pace Truck emocionou o público que viu novamente os Pace Truck fazerem manobras radicais antes da largada. E com uma formatação que emocionou também toda a estrutura da Fórmula Truck: o show foi apresentado pelos três filhos de Aurélio Batista Félix, Danielli, Gabrielli e Aurélio Junior.

Classificação da prova: 1) Felipe Giaffone, SP (Volkswagen); 2) Renato Martins, SP (Volkswagen); 3) Roberval Andrade, SP (Scania); 4) Valmir Benavides, SP (Volkswagen); 5) Djalma Fogaça, SP (Ford); 6) Geraldo Piquet, DF (Mercedes-Benz); 7) Beto Monteiro, PE (Iveco); 8) Vignaldo Fizio, SP (Mercedes-Benz); 9) José Cangueiro, SP (Mercedes-Benz); 10) Pedro Muffato, PR (Scania); 11) Adilson Cajuru, GO (Iveco); 12) Urubatan Helou Jr., SP (Ford); 13) João Maistro, PR (Volvo); 14) Wellington Cirino, PR (Mercedes-Benz); 15) Débora Rodrigues, SP (Volkswagen); 16) José Maria Reis, GO (Scania) e 17) Danilo Dirani, SP (Volvo).
Não completaram a prova: Diumar Bueno, PR (Volvo) – 12 voltas; Fabiano Brito, PR (Volvo) e Vinicius Ramires, SP (Mercedes-Benz) – 11 voltas e Leandro Reis, GO (Scania) – 5 voltas.

Rossi dispara contra "elitismo" na MotoGP

Embora integrante de uma das escuderias mais poderosas da MotoGP, a Fiat Yamaha, Valentino Rossi mostra preocupação com os colegas que não têm a mesma oportunidade. Para o italiano, precisam ser tomadas medidas para diminuir a força das motocicletas de fábrica, que vêm dominando aquelas de times pequenos nos últimos anos.

Com três grandes montadoras dividindo o favoritismo na MotoGP - Yamaha, Ducati e Honda -, as equipes independentes, que utilizam motos secundárias dessas mesmas marcas, têm ficado sem chances de brilhar a partir do aumento de custos e das "sofisticações" dos equipamentos, conforme assinalou Rossi à revista Motosprint.

Assim, nenhuma equipe menor venceu na categoria desde 2006, quando Toni Elias levou a Honda Gresini ao triunfo em Estoril. "Nossas motocicletas estão tão sofisticadas que apenas poucas fábricas podem fazê-las", disse o atual campeão do mundo, garantindo ainda que esse contexto obrigou o grid a se reduzir neste ano para apenas 18 motos.

"Portanto o número de pilotos ficou reduzido, e não há mais times privados. Até 2006 equipes assim podiam lutar pelo título, como fez (Marco) Melandri", continuou Rossi, em menção ao compatriota vice-campeão da MotoGP também a bordo da Honda Gresini. "Desde 2007, com as 800cc, o diferença entre grandes e pequenos ficou enorme, e nosso esporte se tornou elitista demais, o que não é bom".

Exibindo conhecimento de causa, o dono de cinco títulos na elite do motociclismo ainda deu o que seria parte da solução desse problema.

"Por que as minhas motos têm de ser jogadas fora no fim de cada ano em vez de serem vendidas a uma escuderia independente que poderia empregar mais dois pilotos?", perguntou-se o homem de Urbino. "Chegamos a um nível em que a Yamaha não quer que os outros vejam como seu equipamento foi fabricado, mas assim fica difícil haver um grid legal, que para mim deveria englobar 24 pessoas".

Alonso vê 4 equipes em vantagem para início da F1

Três ou quatro equipes da Fórmula 1 aparentemente estão à frente das outras, o que deve ampliar a disputa do título da temporada para além da rivalidade entre Ferrari e McLaren, disse o bicampeão mundial Fernando Alonso, da Renault, nesta quinta-feira.

"Os tempos que estão sendo feitos por Ferrari, Brawn e BMW por enquanto estão fora de alcance", disse o espanhol, campeão em 2005 e 2006, acrescentando que a Toyota seria a outra equipe com bom rendimento nos testes da pré-temporada.

"Você tem que pensar que terminar em quinto aqui, com apenas um carro por equipe, representa o 10o lugar na corrida. Há três ou quatro equipes que estão um passo à frente da gente", disse o espanhol a repórteres, no circuito da Catalunha, em Barcelona, segundo o site do jornal AS.

"Além disso, não se trata apenas de vencer a primeira corrida em Melbourne, porque o campeonato é muito longo. Houve muitas mudanças, e essa temporada não será uma batalha fechada entre Ferrari e McLaren."

A temporada começa em Melbourne, em 29 de março.

A McLaren, com o campeão mundial Lewis Hamilton, esteve abaixo dos concorrentes nas últimas corridas, enquanto a Brawn GP, ex-Honda, surpreendeu desde sua estreia nas pistas, na segunda-feira.

O britânico Jenson Button, guiando pela Brawn, foi o mais rápido dos testes na quarta-feira, enquanto Hamilton ficou em último.

Vamo Rubinho!!

Rubinho dominou os testes e fez um tempo melhor que de seu companhanheiro Jenson Button com a nova equipe

1. R. Barrichello (BRA/Brawn GP), 1min18s926
2. Nico Rosberg (ALE/Williams), a 0s848
3. Timo Glock (ALE/Toyota), a 1s165
4. Sebastian Vettel (ALE/Red Bull), a 1s650
5. Fernando Alonso (ESP/Renault), a 1s738
6. Felipe Massa (BRA/Ferrari), a 1s751
7. Robert Kubica (POL/BMW Sauber), a 1s814
8. Lewis Hamilton (ING/McLaren), a 1s943
9. Sébastien Buemi (SUI/Toro Rosso), a 2s087
10. G. Fisichella (ITA/Force India), a 2s119
11. S. Bourdais (FRA/Toro Rosso), a 2s703

Brawn GP Surpreende! Button faz o melhor tempo dos testes, e Massa termina em segundo

A Brawn GP continua assombrando as outras equipes nos testes coletivos de Barcelona. Nesta quarta-feira, terceiro dia de treinos, Jenson Button marcou o melhor tempo de todas as sessões até agora, e se tornou o primeiro a andar na casa de 1min19s. Felipe Massa não melhorou a sua volta mais rápida da manhã e terminou em segundo, com o rival Lewis Hamilton em último lugar.

Para piorar, o inglês bateu sua McLaren no muro de proteção na terceira curva, provocando a bandeira vermelha. Hamilton nada sofreu e voltou à pista 24 minutos depois, com a frente trocada, mas não conseguiu andar mais rápido do que 1min21s657 e terminou como o mais lento do dia.

Felipe Massa também foi afetado pela batida de Hamilton, pois teve que interromper seu trabalho de simulação de corrida. O brasileiro também causou bandeira vermelha durante a manhã, após uma pane de sua Ferrari. À tarde, o piloto aproveitou para sentir o carro e não abriu voltas rápidas.

Com o tempo de 1min20s168 registrado ainda na parte da manhã, Massa ficou em segundo lugar no geral do dia e superou a marca do companheiro Kimi Räikkönen, que terminou o dia anterior no topo da classificação com 1min20s314. O brasileiro deve voltar a testar na quinta-feira, assim como Hamilton.

Os destaques da sessão vespertina foram Jenson Button e Robert Kubica. O piloto da Brawn GP cravou 1min19s127 e deixou Massa para trás, além de fazer o melhor tempo dos testes em Barcelona até agora. Já o polonês andou pela primeira vez na semana e terminou em terceiro lugar, com 1min20s217.

Fernando Alonso causou mais impacto nas arquibancadas do que na pista. O espanhol melhorou o tempo de terça-feira, mas ficou em quinto lugar. Enquanto isso, a torcida, lembrando a sua rivalidade com Hamilton, vaiava o inglês cada vez que ele levava a McLaren para os boxes.

Quinta-feira será o último dia de testes coletivos, e a oportunidade final para a McLaren colocar medo nas oponentes em Barcelona. Rubens Barrichello vai assumir a Brawn GP e também terá a chance de terminar os treinos à frente do companheiro Jenson Button, o mais rápido até o momento.

quarta-feira, 25 de fevereiro de 2009

História da Equipe Williams de F1

WilliamsF1, anteriormente Williams Grand Prix Engineering, é uma equipe de Fórmula 1 dirigida por Frank Williams e Patrick Head. A Williams foi fundada em 1977 e é uma das três grandes equipes de fórmula 1, juntamente com a Ferrari e a McLaren.

Williams fundou a equipe como ela é atualmente, em 1977, depois de duas tentativas sem sucesso de administrar equipes de Fórmula 1 de mesmo nome. A equipe obteve muito sucesso durante os anos 80 e anos 90. Por isso, a Williams é considerada um membro do "Big Three" da F1 (os outros dois, Ferrari e McLaren). A Williams tem nove Campeonatos de Construtores e sete Campeonatos de Pilotos. A equipe é famosa por dar mais importância ao Campeonato de Construtores do que de Pilotos.

História da equipe

Frank Williams já possuia sua própria equipe em 1977, somente depois, com Patrick Head, formou a equipe Williams Grand Prix Engineering, nome que volta a utilizar no campeonato de 2006 depois dos anos em que foi parceira da BMW. A equipe obteve a primeira vitória num carro próprio (com motores Ford) em 1979 no GP da Grã-Bretanha. O primeiro título mundial de pilotos veio em 1980 através do australiano Alan Jones.


Anos 90

A fase topo da Williams aconteceu nos anos 90, com a equipe sendo campeã de pilotos em 1992, 1993, 1996 e 1997, e de construtores em 1992, 1993, 1994, 1996 e 1997. A equipe formou uma grande parceria com a Renault, que entregava seus motores para a equipe. As temporadas de 1992 e 1993 ficaram marcadas pelo grande domínio da equipe, graças a seus carros equipados entre outras coisas, com suspensão ativa, câmbio no volante, entre outros. O ano de 1994 ficou marcado pela contratação de Ayrton Senna e sua morte no GP de San Marino, ao volante de um carro da Williams. Frank Williams, Patrick Head e Adrian Newey (Os dois últimos projetaram o carro) foram processados, mas não foram condenados. A fase mais vitoriosa da Williams acabou em 1997, em grande parte pela perda dos motores Renault, que saíram da Fórmula 1.

Nas temporadas de 1998 e 1999 com os motores não-oficiais da Renault, Mecachrome e Supertec respectivamente, a Williams conquistou 3° e 5° lugares nos construtores, sem chances de alguma vitória.





Anos 2000


Em 2000 a equipe muda de fornecedora de motores, que apartir de então passa a ser a BMW. Neste ano a Williams faz uma temporada regular conquistando 36 pontos e o 3° lugar nos construtores.

Para 2001 com o carro mais desenvolvido junto com o motor BMW, a equipe quebra um jejum de 4 anos sem vitórias na f1, com a vitória de Ralf Schumacher no GP de San Marino, faz 80 pontos e repete o 3° lugar da temporada anterior.

Nas temporadas de 2002 e 2003 conquista o vice-campeonato de construtores. Em 2004, Patrick Head faz um projeto revolucionário, mas o carro não se mostra competitivo e frustra as expectativas de título da equipe que pelo menos encerra a temporada com uma vitória de Juan Pablo Montoya no GP do Brasil, e essa foi a última temporada da dupla Montoya e Ralf pela equipe. Para 2005 Mark Webber e Nick Heidfeld são contratados, fazem uma temporada regular, mas a Williams e a BMW rompem.

Com o rompimento da Williams com a BMW, em 2006 a Cosworth vira a nova fornecedora de motores. A equipe faz uma péssima temporada conquistando apenas 11 pontos e o 8° lugar no construtores. A dupla de pilotos é Mark Webber e o estreante Nico Rosberg.

Em 2007 fecha acordo para ter os motores Toyota pelo menos até 2009. Com a parceria com a Toyota, a equipe se reergueu do fracasso de 2006, formando uma nova dupla de pilotos com Alexander Wurz substituindo Webber, que foi para a RBR, e mantendo o alemão Nico Rosberg. O ano foi bom, com a equipe fazendo um pódio com Wurz, no acidentado GP do Canadá, e um total de 33 pontos e o quarto lugar no campeonato de construtores, após a desclassificação da McLaren. No último GP do ano, o do Brasil, o japonês Kazuki Nakajima assumiu a vaga de piloto titular deixado por Wurz, que havia anunciado sua aposentadoria no GP anterior.

Após a consistente temporada de 2007, a Williams entra em 2008 apontada como quinta força da categoria, atrás de Ferrari, McLaren, BMW Sauber e Renault. O início foi promissor, com Nico fazendo logo na estréia da temporada um pódio, e Nakajima chegando em sexto. Porém já na segunda etapa a equipe vai muito mal com Nico em 12° e Nakajima em 15°. Nas corridas seguintes a equipe perdeu posições para Renault e Toyota e até para STR e RBR no campeonato, e continuou decepcionando ao ter o seu melhor resultado dois sétimos lugares e chegar na maioria das vezes abaixo da décima colocação. No entanto a equipe conquistou um pódio novamente com Nico em 2º e Nakajima em 8º no histórico primeiro GP noturno de Cingapura. No momento a equipe está na oitava colocação do campeonato de contrutores com 26 pontos, 17 de Nico e 9 de Nakajima

Para 2009 a Wiliams mantem os pilotos Rosberg e Nakajima. Como pilotos de testes mantem o alemão Nicolas Hülkenberg e contrata o jovem angolano Ricardo Teixeira.

Pilotos

Pela equipe Williams passaram vários pilotos famosos na f1, como Alain Prost, Nigel Mansell, Nelson Piquet, Keke Rosberg, Ayrton Senna e Damon Hill. O último piloto a conquistar um título de pilotos, pela equipe, foi o canadense Jacques Villeneuve em 1997.

Na temporada de 2007 os pilotos foram, o alemão Nico Rosberg, o austríaco Alexander Wurz e o japonês Kazuki Nakajima, que disputou a última etapa, o GP do Brasil.

Em 2008, a dupla foi composta por Nico Rosberg e Kazuki Nakajima, os quais já foram confirmados para a Temporada de 2009.

Curiosidade

Em 1983, Ayrton Senna testou um carro da Williams, mas Frank Williams não pôde contratá-lo porque já tinha um acordo firmado com os pilotos titulares para 1984.

Video Sobre o Acervo dos Carros da Equipe Williams


terça-feira, 24 de fevereiro de 2009

Stock Car Brasil

A Stock Car Brasil (Campeonato Brasileiro de Stock Car) é uma modalidade de automobilismo do Brasil.

Foi criada em 1979 para ser uma alternativa à extinta Divisão 1 (D1), que corria com as marcas Chevrolet (Opala) e Ford (Maverick). Isso ocorreu porque a D1 vinha perdendo o interesse do público e dos patrocinadores por estar se tornando uma categoria monomarca devido à superioridade dos modelos Chevrolet. Para que isso não ocorresse, a General Motors criou uma nova categoria, que unisse desempenho e sofisticação. O nome foi um golpe de mestre: além de emular o nome da famosa categoria americana, desviava a atenção de que era uma monomarca, fato que foi comprovado na prática somente neste ano.

A sua primeira corrida foi realizada no Autódromo de Tarumã, no Rio Grande do Sul. A criação da categoria foi a melhor resposta a um antigo anseio de uma comunidade apaixonada por carros de corrida: uma categoria de Turismo que unisse, para os padrões da época, desempenho e sofisticação.

O regulamento foi criado para limitar os custos, procurando equilíbrio, sem comprometer as performances dignas das competições internacionais. A primeira prova contou com a presença de 19 carros, todos do modelo Opala com motores de seis cilindros de 4 100cm3. A pole position da estréia foi do carioca José Carlos Palhares, o Capeta. Ele fez o tempo de 1min23s00. A prova foi vencida por Affonso Giaffone.

Na época, o piloto retornava ao automobilismo brasileiro depois de uma passagem pela Fórmula 1, onde defendeu a equipe Copersucar-Fittipaldi. Ingo Hoffmann, doze vezes campeão da Stock, passou a dominar a categoria no final da década de oitenta, quando conquistou os títulos de 1989 a 1995.

Nestas temporadas aconteceu um sem número de ultrapassagens, grandes duelos e festas repletas de emoção. Nesses anos todos foram centenas de corridas pelos autódromos do Brasil. Em 1982 duas provas foram realizadas no Autódromo de Estoril, em Portugal.

Em 1987 ocorreu a primeira grande mudança da Stock Car. Com a mudança de apoio da GM na organização, foi adotado uma carenagem, criada e montada pela fabricante de carrocerias de ônibus Caio, que era inserida em cima do chassi do Opala. O carro ganhava na aerodinâmica e no desempenho, ficando muito parecido com um protótipo, mas sem a marca da GM. Os equipamentos de segurança ficam mais sofisticados.

A GM volta a investir pesado na categoria em 1990, voltando a organizar e passando a construir em sua fabrica um protótipo monobloco.

Sem grande apelo do publico e perdendo espaço para categorias mais baratas bancadas por outras montadoras, a categoria passa por nova transformação em 1994, quando é adotado como veiculo o Omega de rua adaptado para competição. Numa estratégia de marketing e para diminuição de custos, as corridas passam a ser realizadas em rodadas duplas com a Formula Chevrolet, num evento chamado Chevrolet Challenger, cujos ingressos eram gratuitos e distribuídos nas concessionárias de veículos da marca.

A partir de 2000 a General Motors deixa de organizar a competição em definitivo, que passa a ser realizada pela empresa Vicar, de propriedade do ex-piloto Carlos Col, que também gerencia a Formula 3. Para modernizar a competição e melhorar a segurança dos pilotos, a Stock Car passa a utilizar um chassi tubular. O projeto é do engenheiro argentino Edgardo Fernandez, que faz algo parecido para a categoria argentina Top Race V6, inspirado tanto na Nascar norte-americana quanto no DTM alemão. O chassi, fabricado na ZF, empresa do ex-piloto Zeca Giaffone, pode receber a carenagem de qualquer carro sedan.

Desde 2003 deixou de ser usado na categoria o motor de 6 cilindros Chevrolet, usado com modificações desde o inicio da Stock Car em 1979, sendo trocado pelo motor V8 Chevrolet 350 importado dos EUA pela ZF, similar ao utilizado na Busch Series da Nascar, iguais e limitados a 450 HP. Assim, a montadora GM passa a ser patrocinadora da categoria, fornecendo a carenagem do sedan Vectra, abrindo espaço para que outras montadoras pudessem ingressar na categoria com investimentos baixos.

A temporada de 2005 também entrou para a história da Stock Car. Além de a categoria ter se tornado multimarca - pela primeira vez os Mitsubishi Lancer correram ao lado dos Chevrolet Astra , no dia 30 de outubro 40 carros da Stock Car V8 realizaram uma inédita corrida fora do Brasil valendo pontos para o campeonato. Foi uma rodada ao lado da TC 2000, a principal categoria da Argentina e que no mês de julho tinha corrido em Curitiba (Autódromo Internacional de Curitiba). O Autódromo Oscar Gálvez recebeu um público de 70 mil pessoas. Giuliano Losacco foi o vencedor da prova com Mateus Greipel em segundo e Luciano Burti em terceiro lugar.

O ano de 2006 teve mais novidades. Além de a corrida da Argentina ter sido mantida no calendário, a Stock Car V8 recebeu a terceira marca. O Volkswagen Bora passou a ser a carenagem de dez carros da principal categoria do automobilismo da América Latina. As equipes foram liberadas para a utilização do uso da telemetria, que permite um maior controle das equipes sobre o comportamento do carro.

Para 2007 a competição conta com a participação da quarta montadora, a Peugeot, que utiliza a carenagem do 307 Sedan inicialmente em oito carros e, posteriormente, em dez. O objetivo é que a categoria tenha 10 carros de cada uma das quatro marcas.

Tragédias na Stock Car

A Stock teve apenas quatro acidentes fatais.

1985

  • Zeca Gregoricinski ficou preso nas ferragens depois de uma batida em Interlagos, São Paulo. O carro pegou fogo e o piloto não conseguiu sair.

2001

  • O goiano Laércio Justino perdeu o controle do carro e depois de uma série de batidas colidiu contra um guincho, no Autódromo Internacional de Brasília.

2003

  • O estudante de fotografia Rafael Lima Pereira estava fora da área de segurança do Autódromo de Campo Grande, no Mato Grosso do Sul, e foi atropelado pelo carro de Gualter Salles.

2007

  • Durante a última corrida da etapa de 2007 da Stock Car Light, categoria de acesso à Stock Car, o piloto paranaense Rafael Sperafico perdeu o controle do carro e bateu na proteção de pneus. Voltou para a pista e foi atingido na lateral pelo piloto Renato Russo. Rafael teve morte instantânea por traumatismo craniano.

Campeões

Ano Campeão Equipe Carro
1979 São Paulo Paulo Gomes
Chevrolet Opala
1980 São Paulo Ingo Hoffmann
Chevrolet Opala
1981 São Paulo Afonso Giaffone
Chevrolet Opala
1982 Goiás Alencar Jr.
Chevrolet Opala
1983 São Paulo Paulo Gomes
Chevrolet Opala
1984 São Paulo Paulo Gomes
Chevrolet Opala
1985 São Paulo Ingo Hoffmann
Chevrolet Opala
1986 Goiás Marcos Garcia
Chevrolet Opala
1987 São Paulo Zeca Giaffone
Chevrolet Opala
1988 São Paulo Fábio Sotto Mayor
Chevrolet Opala
1989 São Paulo Ingo Hoffmann
Chevrolet Opala
1990 São Paulo Ingo Hoffmann
Chevrolet Opala
1991 São Paulo Ingo Hoffmann / Ângelo Giombelli
Chevrolet Opala
1992 São Paulo Ingo Hoffmann / Ângelo Giombelli
Chevrolet Opala
1993 São Paulo Ingo Hoffmann / Ângelo Giombelli
Chevrolet Opala
1994 São Paulo Ingo Hoffmann
Chevrolet Ômega
1995 São Paulo Paulo Gomes
Chevrolet Ômega
1996 São Paulo Ingo Hoffmann
Chevrolet Ômega
1997 São Paulo Ingo Hoffmann
Chevrolet Ômega
1998 São Paulo Ingo Hoffmann
Chevrolet Ômega
1999 São Paulo Chico Serra WB Motorsports Chevrolet Ômega
2000 São Paulo Chico Serra WB Motorsports Chevrolet Vectra
2001 São Paulo Chico Serra WB Motorsports Chevrolet Vectra
2002 São Paulo Ingo Hoffmann JF Racing Chevrolet Vectra
2003 David Muffato Boettger Chevrolet Vectra
2004 São Paulo Giuliano Losacco RC Competições Chevrolet Astra
2005 São Paulo Giuliano Losacco Andreas Mattheis Chevrolet Astra
2006 Rio de Janeiro Cacá Bueno RC Competições Mitsubishi Lancer
2007 Rio de Janeiro Cacá Bueno RC Competições Mitsubishi Lancer
2008 São Paulo Ricardo Maurício WA Mattheis Peugeot 307

Video Sobre o Carro de 2009 da Stock Car Brasil


segunda-feira, 23 de fevereiro de 2009

História de Ingo Hoffmann

Ingo Hoffmann (São Paulo, 28 de fevereiro de 1953) é um automobilista brasileiro. Hoffmann competiu na Fórmula 1 pela equipe Copersucar-Fittipaldi por 6 corridas só conseguindo largar em 3 delas e não pontuou. Ele é o maior campeão da história do Campeonato Brasileiro de Stock Car, com doze títulos. Os doze títulos foram nos anos de 1980, 1985, 1989, 1990, 1991, 1992, 1993, 1994, 1996, 1997, 1998 e 2002, sendo também dono da maior numero de títulos seguidos, num total 6. Correu na Stock Car desde seu início em 1979 e a temporada de 2008 foi a sua temporada de despedida. Com isso é um dos pilotos que mais temporadas participou da Stock Car (30 temporadas em 30 anos de Stock Car). Seu carro era em 2008 o de número 17, da equipe AMG, modelo Mistsubishi Lancer. Foi campeão com os carros Opala, Ômega e Vectra.



Ao final do ano de 2008, após 30 anos na Stock Car e 12 títulos na categoria, Ingo Hoffman se aposentou das corridas de automóveis, obtendo em sua última corrida na Stock Car o 3º lugar no GP de Interlagos, vencido pelo piloto Thiago Camilo, e que consagrou como campeão da temporada o piloto Ricardo Maurício. Ingo recebeu diversas homenagens por todas as conquistas em sua carreira; numa das homenagens, recebeu de presente o Opala com o qual foi campeão pela primeira vez na Stock Car em 1980, totalmente reformado nos boxes de Interlagos no fim de semana de sua última corrida e sem que ele soubesse.

Apesar da aposentadoria como piloto, Ingo Hoffman continua ligado ao automobilismo, trabalhando como chefe de uma equipe da Stock Car a partir de 2009.





Video em Homenagem à Ingo Hoffmann










Jeff Gordon quase virgem...



Jeff Gordon tentou sair da seca mas não conseguiu, bom começo de ano para Matt Kenseth que não ganhou ano passado nada, Kyle Busch e Kurt andando bem na frente...tomara que no chase não vai dar de cavalo paraguaio novamente.

Brian Vickers andou muito bem, gosto muito deste piloto, tem muito que mostrar esse ano!

1 Matt Kenseth
2 Jeff Gordon
3 Kyle Busch
4 Greg Biffle
5 Kurt Busch
6 Denny Hamlin
7 Carl Edwards
8 Tony Stewart
9 Jimmie Johnson
10 Brian Vickers

domingo, 22 de fevereiro de 2009

História da Equipe Mclaren de F1

A McLaren é uma equipe de automobilismo que compete no campeonato da Fórmula 1. É um das equipes de maior sucesso na categoria. Em 1988, 1990 e 1991, o piloto brasileiro Ayrton Senna foi campeão mundial de Fórmula 1 pela equipe. Atualmente, a alemã Daimler-Chrysler é um dos seus proprietários e fornecedor de componentes através da marca Mercedes-Benz.

Foi criada em 1963 pelo piloto neozelandes Bruce McLaren, que faleceu num acidente em Goodwood, em 1970, aos 33 anos.

A Mclaren permaneceu por ter uma boa estrutura de mecânicos, tecnicos, pilotos. Teddy Mayer dirigiu a equipe por uma década, após a morte de Bruce. Ron Dennis então assumiu a direção da Mclaren, onde está há mais de 20 anos.

Hoje é uma organização que vai muito além da equipe de Fórmula 1. Produziu o esportivo de rua McLaren F1, com motor BMW, até hoje um dos carros de série mais rápidos já feito. Hoje produz em sua sede em Woking o esportivo Mercedes-Benz SLR Mclaren, em parceria com a Daimler-Chrysler. O prédio de sua sede, o Mclaren Technology Centre, é uma construção de última geração, que foi finalista num prêmio de arquitetura.

Em 2007, a escudeira se viu envolvida num caso de espionagem industrial envolvendo Mike Coughlan (Projetista chefe da McLaren, afastado) e Nigel Stepney (Ex-chefe dos mecânicos da Ferrari). Devido às evidências, a McLaren foi punida com a perda de todos os pontos conquistados no Mundial de Construtores de 2007 e com uma multa de $100 milhões de dolares. Os pilotos, porém, não sofreram nenhuma punição.


Motores

Durante os anos a Mclaren apresentou motores diferentes até o presente Mercedes, produzido pela parceira atual.

Usou motores Ford, Alfa Romeo, e permaneceu por toda a década de 70 e início de 80 com motores Ford. Em 1984 muda para motores TAG turbo V6. Em 1988 troca os motores TAG turbo pelo motor Honda Turbo V6. Ano que coincide com a chegada de Ayrton Senna.


Em 1989 usa os motores 3,5 L Honda V10. Em 1993 usa 3,5 Ford Cosworth V8.

Em 1994 usa motores 3,5 L Peugeot V10.

Em 1995 passa a usar motores 3,0 L Mercedes V10. Permanecendo até hoje com os motores Mercedes-benz.

Em 2006 os motores sofreram mudanças passando a usar todas as equipas motores 2,4 L V8, que no caso da Mclaren será produzido pela Mercedes-benz.

1984-1993 Tempos de ouro

Entre 1984 e 1993 ocorreram os tempos de ouro McLaren pelos ótimos resultados obtidos, durante 1994-1997 a equipe não rendeu o esperado. Somente voltando a ser competitiva ao seu verdadeiro nivel em 1998, vencendo também o titulos de 1999. No dominio da Ferrari, de 2000 a 2004, a equipe inglêsa foi a que chegou mais perto de acabar com o dominio, com a excelente performance de Kimi Raikkonen, chegando pertissímo do titulo, isso em 2003. E Finalmente em 2008 Lewis Hamilton consegue ser campeão.

Titulos Mundiais de Construtores






  • 1974 - McLaren Ford
  • 1984 - McLaren Porsche
  • 1985 - McLaren Porsche
  • 1988 - McLaren Honda
  • 1989 - McLaren Honda
  • 1990 - McLaren Honda
  • 1991 - McLaren Honda
  • 1998 - McLaren Mercedes

Titulos Mundiais de Pilotos















Piloto Ano
Emerson Fittipaldi 1974
James Hunt 1976
Niki Lauda 1984
Alain Prost 1985
Alain Prost 1986
Ayrton Senna 1988
Alain Prost 1989
Ayrton Senna 1990
Ayrton Senna 1991
Mika Hakkinen 1998
Mika Hakkinen 1999
Reino Unido Lewis Hamilton 2008















Video Tributo em Homenagem à equipe Mclaren de F1