
Com uma interrogação na cabeça, chefões como Flavio Briatore já declararam que os tempos surpreendentes não passam de blefe do experiente Ross Brawn e seu time.
"Se você não tem patrocinadores no seu carro (a Brawn é a única das dez equipes que não tem anunciantes ainda), você vem para cá e faz grandes tempos de volta. Do contrário, você foca na preparação da sua máquina".
Brawn rebate as críticas. "Se todos soubessem o quanto de combustível tínhamos, ficariam surpresos. Até mesmo nossa parceira Mercedes não acreditou quando dissemos a eles", disse.
O certo é que a nova equipe liderou os testes realizados em Barcelona na quarta e quinta-feira, com Jenson Button e o brasileiro Rubens Barrichello, respectivamente.
Antes disso, Button já havia surpreendido ao marcar o melhor tempo no primeiro teste da escuderia e se mantido em quarto no primeiro dia, apenas atrás de BMW, Ferrari e Toyota.
Se a Honda ano passado não chegou nem perto do topo, esse ano Button e Barrichello dão sinais de que podem ir à desforra e chocar o mundo do automobilismo a partir do dia 29, em Melbourne, na Austrália.
"Ver um carro competitivo novamente, me entuasiasma realmente. Me sinto renovado de energia. Depois de duas ou três temporadas ruins, volto a ter um pensamento positivo. Voltei para ganhar", afirmou Barrichello, mostrando que a Brawn GP não está para brincadeira.
Nenhum comentário:
Postar um comentário