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domingo, 24 de julho de 2011

Hamilton pula pra ponta logo na largada e vence o GP da Alemanha!!

Sebastian Vettel disse durante a semana que correr em casa era um incentivo a mais. Afirmou que, na busca pela primeira vitória em seu país, não havia pressão. O líder do campeonato, no entanto, foi apenas um coadjuvante no emocionante GP da Alemanha deste domingo. Fora da briga pela vitória durante toda a corrida, o alemão viu Lewis Hamilton tomar o papel de protagonista e dominar o circuito de Nürburgring praticamente do início ao fim. Em dia brilhante, o piloto da McLaren levou a melhor na disputa com Fernando Alonso, da Ferrari, e Mark Webber, da RBR, e conquistou sua segunda vitória na temporada, dando uma nova feição ao Mundial de Pilotos.


Alonso, que chegou a liderar em alguns momentos da corrida, levou a Ferrari mais uma vez ao pódio, em segundo lugar. Com pouco combustível para ir aos boxes no fim da corrida e com medo de ser punido por não ter o suficiente para a inspeção, o espanhol acenou e pegou carona com Webber, que perdeu a ponta logo na largada, teve de se contentar com a terceira posição, e, embora tenha se mantido perto dos dois primeiros, pouco ameaçou. Por conta do passeio pelo circuito, os dois devem receber uma advertência.


O melhor duelo, no entanto, foi pelo quarto lugar. Apesar da pressão de Vettel, Felipe Massa se defendia como dava e segurava os 12 pontos para a classificação. Na última volta, porém, em sua terceira ida aos boxes, a Ferrari demorou, e o alemão tomou a posição, cruzando a linha de chegada em quarto, fora do pódio pela primeira vez desde o GP da Coreia, no ano passado. Já o brasileiro terminou em quinto, à frente de Adrian Sutil, da Force India, e Michael Schumacher, da Mercedes.



- Foi uma corrida muito difícil. O mais difícil foi a largada. Eu larguei muito bem, mas acabei tomando uma espremida na primeira curva. Depois, lógico, a corrida foi muito boa. Pena pelo que aconteceu no final - disse Massa, em entrevista à TV Globo após o GP.
Das principais equipes, Jenson Button foi quem levou a pior. O piloto da McLaren precisou abandonar a prova na 36ª volta, por problemas hidráulicos. Rubens Barrichello, da Williams, também não completou a corrida, devido a um vazamento de óleo de seu motor.
- Eu queria continuar, mas os engenheiros disseram que o motor ia quebrar. Eu ainda me mantive na pista mesmo com eles mandando eu sair, mas não deu. Não tinha o que fazer, tive que parar - disse o brasileiro.
Com o resultado, Sebastian Vettel se mantém na liderança do campeonato, com 216 pontos. Seu companheiro de equipe, Mark Webber, vem em segundo, com 139. O australiano, no entanto, é seguido de perto por Hamilton, com 134, e Alonso, com 130. Jenson Button aparece em quinto, com 109, enquanto Felipe Massa é o sexto, com 62.
Os pilotos não vão ter descanso. No próximo domingo, voltam às pistas para o GP da Hungria, em Budapeste.
Na largada, Hamilton assume a ponta
Com a chuva que caiu pela manhã em Nürburgring, a apenas alguns segundos da largada, poucas equipes haviam decidido quais pneus usar na saída. Com a pista seca, no entanto, a maioria escolheu pneus macios para a corrida.
A largada foi movimentada. Surpresa do treino classificatório de sábado, Lewis Hamilton aproveitou a saída ruim de Mark Webber e tomou a liderança antes da primeira curva. Fernando Alonso também forçou passagem e ficou com a terceira posição, que era de Sebastian Vettel. Felipe Massa tentou ganhar posições por fora, mas foi prejudicado por uma freada do alemão e acabou sendo superado por Nico Rosberg, da Mercedes.
Lá atrás, Schumacher ganhou duas posições e pulou de décimo para oitavo. Rubens Barrichello se aproveitou de um toque de Paul di Resta em Nick Heidfeld na curva três para ganhar três posições e ficar em 11º.
Logo na segunda volta, Alonso errou na freada, escapou e voltou a perder a terceira posição para Vettel. Não por muito tempo. Na nona volta, foi a vez do líder do campeonato perder o controle da freada na grama e ser superado pelo espanhol. Naquele momento, dos boxes, Felipe Massa recebia a ordem de partir para cima de Rosberg: “Você tem de ultrapassá-lo agora”. O brasileiro, no entanto, só conseguiu superar o piloto da Mercedes na 12ª volta, depois de forçar a barra e chegar a tocar no rival.
Hamilton erra, é ultrapassado, mas retoma a ponta
Nick Heidfeld foi o primeiro a deixar a corrida. Depois de tentar a ultrapassagem por fora, o alemão não achou espaço, tocou no carro de Sebastien Buemi e saiu do chão. Na briga pela dianteira, Hamilton errou na freada na chicane e viu Webber retomar a liderança. Não por muito tempo. O inglês ditou o ritmo e passou pela direita, assumindo novamente a ponta.
O primeiro a ir para os boxes foi Mark Webber. Com o bom trabalho da RBR, o australiano voltou em sexto, em boas condições de brigar pela ponta. Felipe Massa chegou a liderar antes de fazer sua parada, a mais rápida do pelotão da frente. No retorno à pista, o brasileiro conseguiu se posicionar à frente de Vettel, apesar da pressão do alemão.
Na 18ª volta, Barrichello, com um vazamento de óleo no motor de sua Williams, precisou abandonar a prova, após ordens da equipe. Pouco depois, Schumacher repetiu Vettel, derrapou na grama e rodou. O alemão, no entanto, conseguiu se recuperar e voltou à corrida.
Na frente, Webber seguia na liderança, à frente de Hamilton e Alonso. Massa, em quarto lugar, aparecia distante do trio, enquanto Vettel lidava com problemas de aquecimento no pneu e defeito no freio e não conseguia acompanhar o ritmo.
Alonso assume a liderança, mas Hamilton recupera a ponta
Na metade da prova, Mark Webber foi pela segunda vez aos boxes. A RBR demorou um pouco mais, e o australiano acabou perdendo a liderança para Hamilton, que também fez sua segunda parada. Em duelo sensacional, Alonso chegou a assumir a ponta depois de voltar dos boxes, mas, com os pneus frios, não resistiu à pressão do inglês e foi ultrapassado.
Na 36ª volta, Jenson Button, que acabara de ultrapassar Rosberg na briga pela sexta posição, abandonou a corrida por problemas hidráulicos em sua McLaren. Em quinto, Vettel fez sua segunda parada, antes de Massa, que permaneceu na pista. A mais de 16s do trio da dianteira, o brasileiro apenas torcia por um erro dos rivais.
Na segunda parada, no entanto, a Ferrari demorou, e Vettel tirou a diferença para Massa. O líder do campeonato, então, passou a pressionar o brasileiro, que, mesmo com os pneus frios, conseguiu segurar a quarta posição. Dos boxes, os engenheiros da McLaren pediam para Hamilton tentar manter os pneus médios até o limite, já que, com eles, o inglês conseguia ter um ritmo melhor que os rivais, com compostos duros.
A 15 voltas do fim, Massa travou a roda traseira na freada e chegou a sair da pista. Apesar da pressão de Vettel, no entanto, o brasileiro conseguiu se manter à frente do alemão. A briga pela ponta ganhou mais emoção a oito voltas do término. Hamilton seguiu para os boxes e foi o primeiro a usar pneus duros.
Alonso, então, retomou a ponta e a corrida ficou aberta. O espanhol conseguiu segurar até a 54ª volta e também foi para os boxes. No retorno, no entanto, Hamilton foi mais rápido e conseguiu recuperar a liderança. Para não sair mais.
Na última volta, porém, um novo toque de emoção. Na briga pelo quarto lugar, Felipe Massa e Sebastian Vettel deixaram a troca obrigatória por pneus duros para o último momento. Os dois foram juntos para os boxes, mas o alemão levou a melhor. Mais lenta, a Ferrari acabou prejudicando o brasileiro, que viu o líder do Mundial vencer a briga na reta final e cruzar a linha de chegada em quarto.
Confira a classificação final do GP da Alemanha
1 - Lewis Hamilton (ING/McLaren-Mercedes) - 60 voltas em 1h37m30s334
2 - Fernando Alonso (ESP/Ferrari) - a 3s980
3 - Mark Webber (AUS/RBR-Renault) - a 9s788
4 - Sebastian Vettel (ALE/RBR-Renault) - a 47s921
5 - Felipe Massa (BRA/Ferrari) - a 52s252
6 - Adrian Sutil (ALE/Force India-Mercedes) - a 1m26s208
7 - Nico Rosberg (ALE/Mercedes) - a 1 volta
8 - Michael Schumacher (ALE/Mercedes) - a 1 volta
9 - Kamui Kobayashi (JAP/Sauber-Ferrari) - a 1 volta
10 - Vitaly Petrov (RUS/Renault-Lotus) - a 1 volta
11 - Sergio Pérez (MEX/Sauber-Ferrari) - a 1 volta
12 - Jaime Alguersuari (ESP/STR-Ferrari) - a 1 volta
13 - Paul Di Resta (ESC/Force India-Mercedes) - a 1 volta
14 - Pastor Maldonado (VEN/Williams-Cosworth) - a 1 volta
15 - Sebastien Buemi (SUI/STR-Ferrari) - a 1 volta
16 - Heikki Kovalainen (FIN/Lotus-Renault) - a 2 voltas
17 - Timo Glock (ALE/MVR-Cosworth) - a 3 voltas
18 - Jerome D'Ambrosio (BEL/MVR-Cosworth) - a 3 voltas
19 - Daniel Ricciardo (AUS/Hispania-Cosworth) - a 3 voltas
20 - Karun Chandhok (IND/Lotus-Renault) - a 4 voltas
Não completaram:
Vitantonio Liuzzi (ITA/Hispania-Cosworth) - a 23 voltas/mecânico
Jenson Button (ING/McLaren-Mercedes) - a 25 voltas/hidráulico
Rubens Barrichello (BRA/Williams-Cosworth) - 44 voltas/motor
Nick Heidfeld (ALE/Renault-Lotus) - a 51 voltas/acidente

domingo, 17 de julho de 2011

Schumacher e Rosberg: momentos marcantes no GP da Alemanha


O GP da Alemanha reserva novidades para os pilotos da casa, Michael Schumacher e Nico Rosberg, daqui há nove dias. Antes e durante a corrida em Nürburgring, a dupla da Mercedes terá dois momentos emocionantes. Um deles será de Schumi. O heptacampeão mundial passará pela primeira vez no trecho da pista que leva seu nome - no canto entre as voltas 8 e 9.
- Vai ser a primeira vez que corro no canto que leva o meu nome, e obviamente eu gostaria de acreditar que isso não vai me fazer apenas orgulhoso, mas também mais rápido - disse o alemão.
Já na apresentação da corrida, Nico Rosberg fará a exibição do W196, o carro em que o lendário piloto argentino Juan Manuel Fangio venceu o GP da Alemanha de 1954, pela Mercedes. Para quem ainda não sabe, a cada etapa, a Fórmula 1 mostra as máquinas históricas da categoria.
O melhor resultado de Rosberg em Nürburgring foi o quarto lugar para a Williams em 2009.

A História da Brabham Parte 1


A Brabham Racing Organization foi uma equipe fundada em 1961, pelo então bi-campeão mundial de Fórmula 1 Jack Brabham em sociedade com Ron Tauranac.

Recentemente tinha sido colocada uma limitação na Fórmula 1 de 1500 cilindradas para os motores o que não foi bom para Brabham e ele não venceu nenhuma corrida com este carro.

A primeira vitória da equipe veio em 1964, com o norte-americano Dan Gurney. Em 1966, a regra mudou para 3000 cc e Brabham venceu o campeonato novamente, sagrando-se o único campeão pilotando um carro construído por ele mesmo.


Em 1967 o título veio com Denny Hulme. Em 1970, Jack Brabham se aposenta. Após deixar completamente as corridas, vendeu sua equipe para a Tauranac e voltou para a Austrália. Em 1972, Bernie Ecclestone adquiriu a equipe e trouxe um novo engenheiro para o time, Gordon Murray. Em 1981 e 1983 o brasileiro Nelson Piquet venceu seus dois primeiros títulos mundiais correndo pela Brabham. Em 1992, a Brabham corre inicialmente com a italiana Giovanna Amati e com o belga Eric van de Poele. O campeão mundial de 1996, Damon Hill, iniciou a carreira na Brabham no Grande Prêmio da Inglaterra, em Silverstone, substituindo Giovanna. O piloto inglês conseguiria participar por mais uma corrida, o Grande Prêmio da Hungria em Hungaroring o que acabou sendo a última participação no Mundial e o conseqüente fechamento.


Brabham (Brabham) foi uma equipe de Fórmula 1. A empresa foi fundada com o nome do MRD (Motor Racing Development) em 1962 pelo antigo campeão do mundo de 1959 e 1960, Jack Brabham e Ron Tauranac técnico, o seu nome as iniciais BT seguido de um número seqüencial para identificar os carros Brabham.

Depois de usar a cooperação técnica, para o qual funcionou de 1957-1961, ganhando 2 títulos na F1, o australiano Jack Brabham decidiu tornar-se um construtor, enquanto continua as atividades de piloto. Em 62, fundou, com sede em Surrey, o MRD (Motor Racing Developments), uma sigla que antevém após seu nome, para construir carros, que se destinam também a clientes para as categorias menores, e formaram a equipe Brabham para tratar da gestão desportiva dos carros de F1 produzidos pela empresa em primeiro lugar.

Como um engenheiro para a concepção dos quadros fez uso do seu compatriota Ron Tauranac, no entanto, como outras equipes inglêsas, não construiu o carro todo, mas aproveitou a presença na Inglaterra, de empresas especializadas na produção de corrida mecânica que fornecem diferentes peças para a equipe e aprovou o 8-cilindros do motor Coventry Clímax e as mudanças da Hewland.

Alguns carrosforam preparados em 1962, mas o primeiro Fórmula 1 foi preparado apenas para o Grande Prémio da Alemanha.

Brabham F1 estreou em Nurburgring em 5 de agosto de 1962, mas na corrida não teve sorte: Jack Brabham tinha de fato saido na volta 9, com uma caixa de câmbio quebrada. Os pontos vieram na época própria, no entanto, graças a dois quarto lugar nas duas últimas corridas.

2 carros correram em 1963, que obteve uma vitória no circuito de Solitute, a corrida não era válida para o campeonato.

As escolhas técnicas eram simples e econômicas, os principais concorrentes na Fórmula 1 tentava a redução da secção dianteira, levando o corpo do carro uma mola-amortecedor e quadro monocoque permitindo maior rigidez torcional, a Brabham usou o velho tipo de treliça e suspensão com a suspensão no exterior.

Mas o acerto entre a técnica e a Tauranac Brabham permitiram refinar um tipo de carro Consolidado: empiricamente sensoriamento pontos onde a intervir, devido à grande sensibilidade na orientação do piloto-construtor, aumentando assim a rigidez do chassis e a suspensão tinha um efeito e antielevação Antidive que assegurava uma notável facilidade de condução. Os resultados aplicados aos veículos produzidos para a Fórmula 2 e Fórmula 3 garantiam o sucesso comercial: a partir de '65 para '67 foram vendidos mais de 100 carros de F3 BT15 e BT21.

Na Fórmula 1, a vitória veio pela primeira vez em 1964, graças ao Gurney o Grande Prémio da França e do México, com os primeiros resultados aumentaram o poder de negociação que poderiam ser obtidos a partir do Coventry Brabham-Climax motor com 4 válvulas por cilindro e da Fórmula 2 motores Honda, exclusivamente, com o qual o neozelandês Denny Hulme Brabham teve muito sucesso.

Brabham em 1965 assinou um contrato exclusivo com a Goodyear para fornecer pneus para seus carros de todas as categorias. Progressos contínuos no esporte da F1 na temporada 1965, graças mais uma vez, Gurney, que ganhou uma série de seis resultados úteis consecutivos. No final do ano, mas o piloto norte-americano deixou a equipe.

Em 1966, a mudança na regulamentação que levou para os motores de maior cilindrada de 1500 cc até 3000 cc, ele encontrou muitas equipes despreparadas. Ferrari, que já tinha preparado um carro com um motor de 3000 cc e 2400 cc, a Brabham tinha encontrado um bom motor, produzido pela australiana Repco: a partir de um único bloco de alumínio provenientes da produção Oldsmobile Series, o engenheiros Phil Irving, que nos anos 30 tinha projetado motores de motocicleta Vicente Motociclos e Frank Hallam lançou um SOHC V8 capaz de 300 cv, para as dimensões do BT 19 que era particularmente compacto, apesar das mudanças devido aos novos motor e pneus Goodyear o carro provou ser o melhor.

Após as duas primeiras corridas os pilotos da Ferrari Surtees e Bandini estavam liderando a classificação geral. Mas uma disputa com a equipe do piloto britânico, que foi obrigado a correr com os "três mil", enquanto ele preferiu a "dois mil e quatro", que terminou com a passagem de Surtees Cooper-Maserati e várias greves pelos empregados que não permitem a participação no Grande Prémio da Grã-Bretanha, saiu da equipe para a Brabham, outra limitação da Ferrari foram os pneus Dunlop, trocados no Grande Prémio da Itália para Firestone, que apagou uma lacuna em termos de eficiência, em comparação com a Goodyear. Desde a terceira corrida Jack Brabham começou a ter uma série de sucessos com vitórias. Em 1966 Brabham venceu seu primeiro campeonato de construtores e título de pilotossendo o primeiro piloto e fabricante a ter sucesso.


Em 1967, a potência do motor é aumentada para 340 cv, ainda menos do que a concorrência, mas a eficiência global dos carros (BT20 e BT24) e regularidade nos resultados da Brabham e Hulme iriam repetir o sucesso no campeonato de construtores.

Em 1968, o motor Repco chega a 370 cv com um novo DOHC cabeça enquanto o carro é o BT26, que tenta endurecer a estrutura tubular, acrescentando painéis de alumínio, mas mostra a fragilidade do carro e do motor e a temporada termina sem sucesso. No ano seguinte, é descartado o Repco e a mudança para a utilização dos oito cilindros Ford Cosworth DFV como quase todas as equipes inglêsas.

Jacky Ickx em 1969 tentou trazer a Brabham de volta as vitórias, com o BT31, ele vence o Grande Prémio da Alemanha e do Canadá, este último na frente do líder da equipe Brabham. 

Ainda em recuperação, Robert Kubica planeja voltar à Fórmula 1 em 2012


Longe das pistas desde o grave acidente que sofreu em um rali na Itália (veja no vídeo ao lado), em fevereiro, Robert Kubica está determinado a voltar a correr na próxima temporada. Daniel Morelli, empresário do piloto, afirmou em junho que o polonês teria chances de retornar no GP do Brasil, prova que encerra a temporada 2011, em Interlagos. No entanto, Kubica, que ainda se recupera, diz não ter data marcada para voltar à Fórmula 1. Ele garante, contudo, que estará no grid de 2012. Além disso, diz não ter dúvidas sobre qual equipe ele fará parte no ano que vem
Otimista, o piloto da Lotus acredita que o acidente não afetou seu desempenho, pois, para ele, é como se o problema não tivesse acontecido.- Sim, estarei no grid no próximo ano. Eu sou um piloto da Renault-Lotus. Claro que eu estou sentindo falta de não ser capaz de correr nesta temporada, mas eu sinto que meu trabalho no time ainda não terminou. Ainda é muito cedo para ter uma visão clara para o momento do meu retorno, mas o importante é não ter pressa, e sim o resultado final - declarou Kubica.
Sobre as chances de brigar pelo título da próximatemporada, Kubica deixa mais dúvidas.- Não tenho qualquer memória do acidente, só estou ciente das consequências. Fisicamente, ainda estou um pouco fraco, mas mentalmente, não há problemas. Meu estado geral é muito bom. Meu peso já voltou ao nível normal e, nas últimas semanas, tenho sido capaz de andar sem ajuda. Estou satisfeito com a forma de como vão as coisas - completou, de acordo com informações da revista inglesa "Autosport".

- Quanto a isso, nós teremos que esperar até o primeiro teste em 2012.
O chefão da Renault-Lotus, Eric Boullier, disse essa semana que Kubica voltará ao cockpit do R31, o carro da escuderia, assim que estiver pronto - nesta temporada ou na próxima. Com isso, Nick Heidfeld, substituto do polonês em 2011, teria de deixar a posição de titular na equipe, ao lado de Vitaly Petrov.
- A situação é muito clara. Temos um acordo com Robert, e Nick está ciente de que, se Robert estiver recuperado e puder voltar, ele vai voltar. Fim da história. Robert está melhorando muito rápido - disse Boullier.

segunda-feira, 16 de março de 2009

Conselho Mundial deve votar mudança nos pontos da Fórmula 1

O site da revista "Autosport" revelou que o Conselho Mundial deve, sim, votar nesta terça-feira a proposta feita pela Fota (Associação de Equipes da F-1) para mudar o sistema de pontuação da categoria.

Na semana passada, Richard Woods, porta-voz da FIA, afirmou que o projeto ainda não havia sido enviado para a entidade.

A intenção de mudança foi anunciada pela Fota no começo do mês, quando os membros se reuniram em Genebra para discutir esse e outros pontos que deveriam ser votados pelo Conselho.

O objetivo do projeto é aumentar a diferença de pontos entre os oito primeiros colocados. Pelo novo sistema, o primeiro receberia 12 pontos, o segundo, nove, o terceiro, sete e do quarto ao quinto seguiria a ordem de 5-4-3-2-1.

Deste modo, a diferença entre o primeiro e o segundo seria de três pontos _não de dois, como o atual sistema_ e entre o terceiro e o quarto, de dois _atualmente apenas um ponto os separa.

Outras propostas da Fota também devem ser votadas na quarta. Dentre elas, a de maior destaque _e que, como os pontos, também seria implementada já neste temporada_ é o corte radical de custos, que inclui restrição no uso do túnel de vento e do CFD (Estudo Aerodinâmico em Computador) e limitação de giros do motor para 18 mil rotações por minuto.

Brawn GP "aterroriza" equipes da Fórmula 1

A Brawn GP é a maior surpresa da pré-temporada do Mundial de Fórmula 1 e já é apontada, até por rivais, como uma das possíveis candidatas a vitórias. No entanto, a escuderia quase não saiu do papel após a Honda não encontrar um comprador para a sua fábrica, em Brakley, no Reino Unido.

Para conseguir "existir", a Honda, que não segue mais na F1, decidiu passar o controle da fábrica de F-1 para Ross Brawn e conta no orçamento com apoio da própria montadora e de um aporte financeiro de Bernie Ecclestone, dono dos direitos da categoria. Mas a equipe sonha com um patrocinador ou a sociedade de uma grande empresa em um futuro próximo.

Com dez dias de existência, a escuderia "aterrorizou" McLaren, Ferrari e BMW ao dominar os testes em Jerez de la Frontera e Barcelona, com Rubens Barrichello e Jenson Button.

Famoso engenheiro da F1, o dirigente britânico é o responsável direto pelo BGP 001. O modelo começou a ser trabalhado ainda pela Honda no meio do ano passado, quando os japoneses decidiram abandonar o desenvolvimento do carro antigo, que não conseguia bons resultados.

Brawn, 54 anos, fez uma parceria de sucesso com o alemão Michael Schumacher, heptacampeão mundial de F1, na Benetton e na Ferrari.

A escuderia teve um contratempo durante a pré-temporada. Sem a Honda, Brawn teve de correr em busca de um novo motor, mas a parceria com a Mercedes-Benz funcionou bem desde os primeiros testes, no dia 6 de março, e deixou inclusive a McLaren, que corre com os motores alemães, para trás.

A Brawn GP, ainda sem patrocínio, já foi acusada por rivais, como o italiano Flavio Briatore, chefe de equipe da Renault, de estar com carro irregular para conseguir patrocinadores, mas o próprio Fernando Alonso desacredita nisso.

Outra aposta da Brawn para esse primeiro ano na categoria é a experiência. Barrichello, 37 anos, é o piloto com maior número de GPs na F1 - 271 corridas disputadas - e o parceiro Button, 29 anos, é apontado como um dos mais arrojados do grid.

Agora a expectativa é se a Brawn GP irá se manter no topo no GP da Austrália, primeira etapa do Mundial de F1, no dia 29 de março.

Ross Brawn garante que desempenho da equipe é real

O ótimo desempenho da Brawn na pré-temporada gerou suspeitas sobre um eventual blefe da equipe para obter patrocinadores. Resumindo: o time estaria testando com um carro abaixo dos 605 kg regulamentares para fazer tempos mais competitivos do que a realidade do modelo BGP 001. Chefe da nova escuderia, Ross Brawn descartou que o ritmo do carro nos treinos seja falso.

- Estou procurando parceiros para longo prazo, não eventuais patrocinadores que desejem comprar um espaço mais barato no carro por causa de bons tempos nos testes - declarou o chefe de Rubens Barrichello e Jenson Button.


Ferrari levanta dúvidas sobre carro da Brawn GP

O desempenho surpreendente da Brawn GP em seus primeiros dias de vida despertou desconfiança até da Ferrari, atual campeã do Mundial de Construtores de Fórmula 1.

Segundo a escuderia italiana, o difusor do carro da equipe do brasileiro Rubens Barrichello merece ser investigado. Antes, o diretor esportivo da Renault, Flavio Briatore também levantou suspeitas sobre a Brawn GP.

"A FIA tem que dissipar qualquer dúvida. Vamos esperar que eles façam isso rápida e claramente", disse o chefe de equipe da Ferrari, Stefano Domenicalli.

Nesta segunda-feira, a Brawn GP voltou a fazer o melhor tempo da sessão matutina em Jerez de la Frontera com Rubens Bariichello.

Pelo que parece a nova equipe chegou e já está incomodando o ego das grandes equipes!

domingo, 15 de março de 2009

Barrichello lidera teste em Jerez; Alonso bate

Muda-se o circuito, mas o desempenho da Brawn GP continua insuperável. Grande destaque dos testes coletivos da Fórmula 1 em Barcelona, durante a última semana, a equipe britânica brilhou na abertura dos treinos de Jerez de la Frontera, neste domingo, com o brasileiro Rubens Barrichello marcando o melhor tempo (1min19s808), quase dois segundos à frente do segundo colocado, Nico Hülkenberg, da Williams. Outro fato marcante da manhã foi uma forte batida de Fernando Alonso, que saiu ileso.

Enquanto os trabalhos de Barcelona contaram pela primeira vez com todas as dez equipes que iniciarão a temporada 2009, os de Jerez estão envolvendo apenas quatro delas: Brawn GP, McLaren, Williams e Renault.

E quem continua levando a melhor é o time sediado em Brackley, que contou com um grande tempo de Barrichello na mais rápida das 69 voltas completadas nesta sexta. Com 1min19s808, o veterano superou por 1s6 Hülkenberg, piloto de testes da Williams.

Curiosamente, o alemão foi o único piloto fora o brasileiro que tentou uma volta rápida. Isso aconteceu porque Alonso perdeu o controle de sua Renault na veloz curva 8 do circuito logo nos seus primeiros giros. Apesar de ter causado muito atraso nas atividades dos franceses, já que o aerofólio dianteiro do carro ficou destruído, a batida do espanhol não passou de um grande susto.

Já o outro competidor que tem participação programada nos testes da Espanha, Lewis Hamilton, nem sequer saiu dos boxes. Até as 13h (horário local), o piloto inglês ainda não havia completado voltas a bordo da McLaren, que espera desta vez deixar a lanterna que ocupou durante quase todos os preparativos em Barcelona.

Confira os tempos desta manhã

1. Rubens Barrichello (BRA/Brawn GP) - 1min19s808 (69 voltas)
2. Nico Hülkenberg (ALE/Williams) - 1min21s414 (42)
3. Fernando Alonso (ESP/Renault) - sem tempo
4. Lewis Hamilton (ING/McLaren) - sem tempo

sexta-feira, 13 de março de 2009

Resultados meteóricos da Brawn GP assustam

Em apenas uma semana na pista, a nova Brawn GP ligou o sinal de alerta nas favoritas Ferrari, McLaren, BMW e Renault nesta temporada da Fórmula 1. Com resultados meteóricos, deixando os rivais para trás, a equipe que substituiu a Honda na categoria gerou diversos questionamentos nos altos escalões das poderosas escuderias.

Com uma interrogação na cabeça, chefões como Flavio Briatore já declararam que os tempos surpreendentes não passam de blefe do experiente Ross Brawn e seu time.

"Se você não tem patrocinadores no seu carro (a Brawn é a única das dez equipes que não tem anunciantes ainda), você vem para cá e faz grandes tempos de volta. Do contrário, você foca na preparação da sua máquina".

Brawn rebate as críticas. "Se todos soubessem o quanto de combustível tínhamos, ficariam surpresos. Até mesmo nossa parceira Mercedes não acreditou quando dissemos a eles", disse.

O certo é que a nova equipe liderou os testes realizados em Barcelona na quarta e quinta-feira, com Jenson Button e o brasileiro Rubens Barrichello, respectivamente.

Antes disso, Button já havia surpreendido ao marcar o melhor tempo no primeiro teste da escuderia e se mantido em quarto no primeiro dia, apenas atrás de BMW, Ferrari e Toyota.

Se a Honda ano passado não chegou nem perto do topo, esse ano Button e Barrichello dão sinais de que podem ir à desforra e chocar o mundo do automobilismo a partir do dia 29, em Melbourne, na Austrália.

"Ver um carro competitivo novamente, me entuasiasma realmente. Me sinto renovado de energia. Depois de duas ou três temporadas ruins, volto a ter um pensamento positivo. Voltei para ganhar", afirmou Barrichello, mostrando que a Brawn GP não está para brincadeira.